O WhatsApp anunciou que interrompeu uma grande campanha de hackers que teve como alvo quase 90 pessoas. Eles também incluíam jornalistas e ativistas da sociedade civil. Foi o que o porta-voz oficial da plataforma WhatsApp disse ao TechCrunch. O porta-voz oficial confirmou que a campanha de hackers está ligada à empresa israelense Paragon, especializada em spyware. Vale ressaltar que a empresa israelense está sendo adquirida por uma empresa de investimentos americana conhecida como AE Industrial. Aqui estão todos os detalhes do acidente nos parágrafos seguintes, se Deus quiser.

Empresa de espionagem israelense lança campanha de hacking na plataforma WhatsApp

Zaid Al-Sawah, porta-voz oficial da plataforma WhatsApp, indicou que a plataforma se comunicou diretamente com algumas das pessoas que o WhatsApp acredita terem sido afetadas por este ataque cibernético. Ele acrescentou que esse ataque é um novo exemplo da necessidade de responsabilizar as empresas de spyware por tais ações ilegais. Ele reiterou que o WhatsApp havia interrompido a campanha de hackers e continuaria. Proteger os direitos dos seus usuários De forma privada e 100% segura. O WhatsApp também explicou que os hackers que realizaram a campanha de hacking usaram arquivos PDF maliciosos enviados por grupos do WhatsApp para hackear os dispositivos alvos. A medida mais importante tomada pelo WhatsApp para interromper a campanha de hackers foi lançar uma atualização de segurança para evitar esse ataque.


Ação judicial contra a empresa israelense

John Scott-Railton, pesquisador do Citizen Lab, que investiga empresas de spyware e seus abusos há anos, disse que sua equipe detectou a mesma campanha de hackers e continua investigando. No mesmo contexto, o WhatsApp confirmou que a campanha de hacking foi realizada em dezembro passado. Além disso, enviei uma carta legal à Paragon para interromper suas atividades.

Esta também é a primeira divulgação desse tipo ligando a Paragon a uma campanha de hackers direcionada a jornalistas e ativistas. Desde sua fundação em 2019, a empresa tem tido o cuidado de ficar longe dos holofotes, evitando os escândalos que afetaram outras empresas, como a Intellexa e a NSO Group, que foram alvo de sanções do governo dos EUA. Em setembro passado, a Paragon assinou um contrato com o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) por meio de sua subsidiária nos EUA, de acordo com a Wired. O New Yorker relatou, citando uma fonte dentro da empresa, que o contrato foi concluído após uma auditoria provar que a Paragon tinha controles para impedir que seus clientes estrangeiros tivessem como alvo residentes dos EUA. Até o momento, as identidades das pessoas alvos da campanha de espionagem interrompida pelo WhatsApp não foram determinadas. As investigações ainda estão em andamento para descobrir mais detalhes.


O que você acha da campanha de hacking na plataforma WhatsApp? Você acha que a empresa israelense receberá a punição que merece? Conte para nós nos comentários.

Fonte:

TechCrunch

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